A vitamina D é de extrema importância para a saúde óssea e funcionamento de diversos sistemas corporais como cardiovascular, imunológico, musculoesquelético e endócrino. Ela é obtida através da alimentação (aproximadamente 10%) e sintetizada pela exposição solar (90%).
As fontes alimentares em geral não conseguem suprir as necessidades e, apesar de vivermos em um país tropical, a poluição ambiental, a neblina, o inverno, o hábito de manter as crianças vestidas e dentro de casa (principalmente durante a pandemia) aumentam o risco de deficiência.
Os horários de melhor exposição solar para a síntese da vitamina D, por conta da incidência dos raios solares, é também o horário de maior risco ao câncer de pele (10hs às 15hs).
Por isso, para garantir um aporte adequado de vitamina D, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a suplementação a partir da primeira semana de vida até o segundo ano de vida. Porém, vários fatores interferem nessa prescrição, por isso converse com o seu pediatra. Evite a automedicação pelo risco de intoxicação.
Crianças maiores e adultos precisam suprir suas necessidades nutricionais de vitamina D por meio de dieta: óleo de fígado de peixe, peixes como sardinha, salmão e atum, gema de ovo e fígado, exposição solar e/ou suplementação.
Se recomenda a suplementação para as crianças com fatores de risco ou crianças saudáveis, sem fatores de risco, mas com exposição ao sol limitada, devendo ser avaliado individualmente com o seu pediatra.
A mensuração da vitamina D também não deve ser feita de rotina na população em geral, isso é unanime entre os consensos nacionais e internacionais, sendo apenas indicada na suspeita de deficiência, baseada na anamnese e quadro clínico.